quinta-feira, novembro 21, 2024
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Costa do Marfim: 143 milhões de euros do Banco Mundial para combater a desflorestação

A Costa do Marfim perdeu quase todas as suas florestas no meio do século: o Projeto de Investimento Florestal (PIF) lançado em 24 de novembro terá que triplicar sua cobertura florestal até 2030.

O FIP visa alcançar uma “cobertura florestal do país de 6,5 milhões de hectares até 2030, ou seja, 20% do território nacional”, de acordo com o Banco Mundial, que o financia no valor de 143 milhões de euros.

“Trata-se de preservar e aumentar o estoque florestal graças a um programa agroflorestal que abrange 300.000 hectares de florestas classificadas degradadas no sudoeste do país, e em florestas classificadas na zona da savana (norte)”, explicou o ministro da Água e Florestas Laurent Tchagba.

Este projeto de sete anos também deve beneficiar os quatro parques nacionais do país, incluindo o de Taï (oeste), a segunda floresta primária da África, listada como Patrimônio Mundial da UNESCO como reserva da biosfera.

Cacaueiros e silvicultura

Delegações do Brasil, Colômbia, Gana, de A República Dominicana, produtora de cacau como a Costa do Marfim, participou do lançamento deste projeto. “Esses países elaboram um guia no qual compartilharão experiências em larga escala de associações de cacau e árvores florestais”, explicou Jean-Dominique Bescond, especialista em gestão de recursos naturais do Banco Mundial.

A Costa do Marfim, que tinha 16 milhões de hectares de floresta na década de 1960, viu a área escondida para dois milhões de hectares, segundo dados oficiais, principalmente devido ao desenvolvimento das plantações de cacau, das quais o país é o maior produtor mundial , com 40% de mercado.

(com AFP)

Yann Amoussou
Yann Amoussouhttps://afroapaixonados.com
Nascido no Benim, Yann AMOUSSOU trouxe consigo uma grande riqueza cultural ao chegar ao Brasil em 2015. Graduado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, ele fundou empreendimentos como RoupasAfricanas.com e TecidosAfricanos.com, além de coordenar o projeto voluntário "África nas escolas". Com 27 anos, Yann é um apaixonado pelo Pan-Africanismo e desde criança sempre sonhou em se tornar presidente do Benim. Sua busca constante em aumentar o conhecimento das culturas africanas o levou a criar o canal de notícias AfroApaixonados
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